Hoje, Senhor Doutor Marinho Pinto, Exmº Bastonário da Ordem dos Advogados, deu mais um passo para a sua perdição.
De tudo quanto já afirmou desde que ocupou o ingrato cargo (sabe, quem lida com advogados...), de todas as polémicas que já patrocinou, a de hoje, embora repetida mas reformulada, é de se lhe tirar o chapéu.
De facto, uma das vergonhas deste país continua a ser a Justiça. Essa mesma, onde todos os valores são invertidos. Invertidos? interrogais-vos talvez admirados. Sim, invertidos! Dou algumas razões que todos conhecemos:
Comecei com o senhor Bastonário da Ordem dos Advogados.
Termino com um aviso para si, Senhor Doutor.
Tome cuidado, muito cuidado.
Mexe com coisas que algumas pessoas podem achar demais. e o seu corpo cadáver será distribuído por todo esse país que nem nenhum mais bem afamado CSI conseguirá encontrar uma mais pequenina moléculazinha do seu ADN para o identificar.
E nenhum português gostaria de o perder. O Senhor é para o Direito o que o Jorge Nuno Pinto da Costa é para o Futebol e o sr. Dr. Alberto João Jardim é para a Política.
Só esta tríade é capaz de dar um pouco de ânimo às almas (cada vez mais) deprimidas desta imensa mexilhoeira que é Portugal!
Mal seria que nesta altura do ano nós, pequenos mexilhões desta grande nação, não aproveitássemos para nos desejar mutuamente festas felizes e desejos fantásticos para o ano que entra.
E assim é: o ano que ainda não acabou foi uma bela porcaria, pelos motivos que todos conhecemos.
O ano que vem será seguramente melhor...
OHH pobres de espírito....
Não sabeis vós que a política é a primeira cumpridora da lei da gravidade, lei esta mais importante que a Constituição da República, e simultâneamente aplica uma das famosas leis de Newton? Aquela que diz que para uma acção existe sempre uma reacção? Ora, juntando a gravidade com o nosso estimado Newton obteremos algo que se poderá chamar o GRAVNEWTON!
A acção dos políticos, bancários e afins que sobem, sobem e a reacção gravítica de todos os outros milhões como nós que descem, descem....
Mas hoje não queria comentar nada disto.
Há uma coisa que me faz espécie.
Nesta altura do ano, bem como no carnaval, páscoa, férias, surgem, vindos não se sabe de onde, reforços na ordem dos 2500 efectivos da GNR para patrulharem (bem escondidinhos) as nossas mortíferas estradas.
Eu cá por mim até acho bem que se patrulhe mais e melhor, porque isso significa mais multas, mais trabalho para uma data de gente, um acréscimo para os os cofres do estado que nos poderá aliviar um pouco a carga fiscal (nada se perde, tudo se transforma - pagas mais em multas e menos em impostos ahahahah ).
Agora, a minha dúvida: onde páram esses 2500 efectivos durante o resto do ano? São contratados à tarefa só para as festividades? Ou são escondidos num qualquer contentor onde ficam bem congeladinhos até que surja a necessidade de reforços? Porque não quero acreditar que esses 2500 reforços andem todo o ano por aí, sem nada que fazer a não ser esperar a próxima OPERAÇÂO ANO NOVO.
Ou, pior ainda, são desviados dos seus habituais afazeres de prevenção, investigação, captura de criminosos, traficantes e outros meliantes que tais, manutenção da ordem pública, entre outras missões que lhes são cometidas, para apenas se dedicarem ao criminoso do alcatrão, o bandido que atravessa localidades à estonteante velocidade de 53 km/h, os energúmenos que circulam nas auto-estradas a 134 km/h, mas esquecendo-se de mandar encostar o civilizado cidadão condutor que circula a 80 km/h na faixa do meio e provocando grandes carambolas atrás dele, enfim descaracterizando automóveis de grande cilindrada, utilizando radares para a frente e para trás, postos fixos de controlo, mega-operações que todas as noites detêm 20 ou 30 idiotas que persistem em conduzir fora-da-lei?
Já repararam que nestas ocasiões festivas não se capturam assaltantes de casas, bancos, carteiristas, assaltantes de velhinhas, gangs, traficantes de droga, homicidas, fungicidas e pesticidas, enfim, apenas condutores?
E ainda existem aquelas classes que são os intocáveis.
Engraçado: Vejam só como são as culturas: Na Índia um intocável é um pária, escumalha, não tem sequer condição humana.
Mas cá são os que conseguem levar à falência instituições que valem vários muitos milhões de euros, que logo de seguida têm novas instituições que lhes são dadas de bandeja, que também afundam e nada lhes acontece, ninguém os responsabiliza, nada, nicles, batatóides.
Eu até suponho que o currículo de um gestor em Portugal só é enriquecido pelo nº de empresas que destrói!